terça-feira, 9 de dezembro de 2008


xeque-mate de um jogo que há muito foi perdido
hoje talvez seja apenas uma pedra tosca
milenar
corroída pelo tempo pelo meu tempo
pelo tempo que demoro a ser de qualquer cidade
eu sou uma pedra revestida pela idade
e por ser uma pedra não sinto nenhum tipo de saudade
sou só uma pedra e talvez não a melhor parte
não o melhor exemplo de toda a verdade
(que já não sei qual é)
por isso aqui sinto que talvez tenha tido outras raízes
que foram vários os jogos que joguei sem perder
pedras e só pedras em vários outros países
onde pedras tristes morrem para poderem nascer

Um comentário:

mada disse...

Adoro teu blog, a conjugação entre os poemas e as fotos está fantástica. Gostei especialmente deste e invejo a
tua capacidade de escreveres o que sentes!!!:)

mtas bjocas

Madalena

letra

  • Antes que Anoiteça - Reinaldo Arenas
  • A Raposa Azul - Sjón
  • o ano da morte de ricardo reis - José Saramago
  • estorvo - Chico Buarque
  • Lavoura Arcaica - Raduan Nassar
  • o rei peste - Edgar Allan Poe
  • dom casmurro - Machado de Assis
  • a subjectividade por vir - Slavoj Zizek
  • a campânula de vidro - Sylvia Plath
  • o assalto - Reinaldo Arenas
  • xix poemas - e.e. cummings
  • Vigílias - Al Berto
  • pastagens do céu - John Steinbeck
  • Pela Água - Sylvia Plath
  • Budapeste - Chico Buarque
  • O homem duplicado - José Saramago
  • O nome da rosa - Humberto Eco
  • O retrato de Dorian Gray - Oscar Wilde
  • 1984 - George Orwell
  • Ariel - Sylvia Plath
  • Mrs Dalloway - Virginia Woolf