quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

O motivo? O princípio? A certeza?

Cegueira impura
Qual é o indício que diz que passaste e marcaste com saliva o meu corpo?
Não tenho padrões para te medir modelos ou qualquer referência
Que me digam o teu tamanho dentro de mim.
De uma boca para outra um fio de vontade ilógica
Pertencer ao passado não é legítimo quando ainda vives numa porta
Que tenho guardada por vozes arteriais.
O motivo? O princípio? A certeza?
Meu amor meu amor meu amor o sangue nem sempre usa as entradas principais.




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letra

  • Antes que Anoiteça - Reinaldo Arenas
  • A Raposa Azul - Sjón
  • o ano da morte de ricardo reis - José Saramago
  • estorvo - Chico Buarque
  • Lavoura Arcaica - Raduan Nassar
  • o rei peste - Edgar Allan Poe
  • dom casmurro - Machado de Assis
  • a subjectividade por vir - Slavoj Zizek
  • a campânula de vidro - Sylvia Plath
  • o assalto - Reinaldo Arenas
  • xix poemas - e.e. cummings
  • Vigílias - Al Berto
  • pastagens do céu - John Steinbeck
  • Pela Água - Sylvia Plath
  • Budapeste - Chico Buarque
  • O homem duplicado - José Saramago
  • O nome da rosa - Humberto Eco
  • O retrato de Dorian Gray - Oscar Wilde
  • 1984 - George Orwell
  • Ariel - Sylvia Plath
  • Mrs Dalloway - Virginia Woolf