segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

O segundo dia da semana

O tempo para mim é vago: muito e pouco simultaneamente,
e eu não sei quanto tempo choro e quanto tempo rio,
quanto tempo para mim é ficar contente.
Não sei quantos dias farão
para que se seque a minha mão e se acabe o frio.
No segundo dia dos dias todos que sei
foste tu uma arma que comprei sem ninguém saber,
num dia em que não sabia o que fazer com a dor.
E não sabia mais perguntas senão sobre o dia dos nossos corpos e do prazer
e nunca me perguntei acerca do amor que me deste, se era amor ,
essa forma de conceder.


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letra

  • Antes que Anoiteça - Reinaldo Arenas
  • A Raposa Azul - Sjón
  • o ano da morte de ricardo reis - José Saramago
  • estorvo - Chico Buarque
  • Lavoura Arcaica - Raduan Nassar
  • o rei peste - Edgar Allan Poe
  • dom casmurro - Machado de Assis
  • a subjectividade por vir - Slavoj Zizek
  • a campânula de vidro - Sylvia Plath
  • o assalto - Reinaldo Arenas
  • xix poemas - e.e. cummings
  • Vigílias - Al Berto
  • pastagens do céu - John Steinbeck
  • Pela Água - Sylvia Plath
  • Budapeste - Chico Buarque
  • O homem duplicado - José Saramago
  • O nome da rosa - Humberto Eco
  • O retrato de Dorian Gray - Oscar Wilde
  • 1984 - George Orwell
  • Ariel - Sylvia Plath
  • Mrs Dalloway - Virginia Woolf