O tempo para mim é vago: muito e pouco simultaneamente,
e eu não sei quanto tempo choro e quanto tempo rio,
quanto tempo para mim é ficar contente.
Não sei quantos dias farão
para que se seque a minha mão e se acabe o frio.
No segundo dia dos dias todos que sei
foste tu uma arma que comprei sem ninguém saber,
num dia em que não sabia o que fazer com a dor.
E não sabia mais perguntas senão sobre o dia dos nossos corpos e do prazer
e nunca me perguntei acerca do amor que me deste, se era amor ,
essa forma de conceder.
letra
- Antes que Anoiteça - Reinaldo Arenas
- A Raposa Azul - Sjón
- o ano da morte de ricardo reis - José Saramago
- estorvo - Chico Buarque
- Lavoura Arcaica - Raduan Nassar
- o rei peste - Edgar Allan Poe
- dom casmurro - Machado de Assis
- a subjectividade por vir - Slavoj Zizek
- a campânula de vidro - Sylvia Plath
- o assalto - Reinaldo Arenas
- xix poemas - e.e. cummings
- Vigílias - Al Berto
- pastagens do céu - John Steinbeck
- Pela Água - Sylvia Plath
- Budapeste - Chico Buarque
- O homem duplicado - José Saramago
- O nome da rosa - Humberto Eco
- O retrato de Dorian Gray - Oscar Wilde
- 1984 - George Orwell
- Ariel - Sylvia Plath
- Mrs Dalloway - Virginia Woolf
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