tira-me do rosto a dor, que guardo nos poros, que visto todos os dias. lava-me o rosto puído, já gasto, sem expressão, lava-me o rosto, amor, devagar, que sangue já não tenho para deitar, beija-me o rosto, todo o rosto, num canto bíblico, num ritual cíclico, com amor que nunca tive. cobre-me o rosto, se couber todo o rosto, com a tua mão, esconde-mo por favor que há vergonha (a minha cara que sonha), por favor! que há desgosto, com a tua pulsação.
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