terça-feira, 23 de dezembro de 2008

se tu fosses uma ideia que tivesse tido anteriormente
serias um pequeno ciclone matinal claro uma semente exterior
ao calor do meu hálito ao rubor inexacto da minha expressão
serias o não redundante da minha vontade de permanecer intacto
da minha preferência clínica pelos restos das lágrimas páginas
e páginas de poemas serias todos com um único nome
todos quietos e vacilantes na penumbra da luz que apagas
se tu fosses um único pensamento eu não seria mais eu no meu corpo
mas o ar que afagas descuidadamente com o teu movimento

Nenhum comentário:

letra

  • Antes que Anoiteça - Reinaldo Arenas
  • A Raposa Azul - Sjón
  • o ano da morte de ricardo reis - José Saramago
  • estorvo - Chico Buarque
  • Lavoura Arcaica - Raduan Nassar
  • o rei peste - Edgar Allan Poe
  • dom casmurro - Machado de Assis
  • a subjectividade por vir - Slavoj Zizek
  • a campânula de vidro - Sylvia Plath
  • o assalto - Reinaldo Arenas
  • xix poemas - e.e. cummings
  • Vigílias - Al Berto
  • pastagens do céu - John Steinbeck
  • Pela Água - Sylvia Plath
  • Budapeste - Chico Buarque
  • O homem duplicado - José Saramago
  • O nome da rosa - Humberto Eco
  • O retrato de Dorian Gray - Oscar Wilde
  • 1984 - George Orwell
  • Ariel - Sylvia Plath
  • Mrs Dalloway - Virginia Woolf