terça-feira, 9 de dezembro de 2008

A Sala de Espera


Todas as bocas se abrem para comer na sala de espera
Todas falam e transferem os tratados estudados em casa
E treinadas soltam uma melodia triste
Um fio transparente de pedidos escondidos
Temidos pela fraqueza natural de uma tribo
Respiram ávidas uma reza que passou
De um para outro de outro para outro
Uma fórmula que nunca entenderam
E que já se esgotou o clarão de sol que atinge
Cada um branco branco branco
Cada boca na sala tem uma dor sentada em cada banco

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letra

  • Antes que Anoiteça - Reinaldo Arenas
  • A Raposa Azul - Sjón
  • o ano da morte de ricardo reis - José Saramago
  • estorvo - Chico Buarque
  • Lavoura Arcaica - Raduan Nassar
  • o rei peste - Edgar Allan Poe
  • dom casmurro - Machado de Assis
  • a subjectividade por vir - Slavoj Zizek
  • a campânula de vidro - Sylvia Plath
  • o assalto - Reinaldo Arenas
  • xix poemas - e.e. cummings
  • Vigílias - Al Berto
  • pastagens do céu - John Steinbeck
  • Pela Água - Sylvia Plath
  • Budapeste - Chico Buarque
  • O homem duplicado - José Saramago
  • O nome da rosa - Humberto Eco
  • O retrato de Dorian Gray - Oscar Wilde
  • 1984 - George Orwell
  • Ariel - Sylvia Plath
  • Mrs Dalloway - Virginia Woolf