quinta-feira, 17 de dezembro de 2009






melodrama

tenho os olhos escuros, da escuridão.
os meus pés são marcas e já não são
os meus pés, contradizem-se. a distância,
portanto, é algo de irrelevante, porque sou
apenas de um sítio. apenas o fogo crepitando
para lá do meu alcance, apenas a luz,
a destruição do lume
sorrindo dentro do meu próprio corpo.
eu entro e não me queimo.



(foto: joana moreira, mariana lopes)

letra

  • Antes que Anoiteça - Reinaldo Arenas
  • A Raposa Azul - Sjón
  • o ano da morte de ricardo reis - José Saramago
  • estorvo - Chico Buarque
  • Lavoura Arcaica - Raduan Nassar
  • o rei peste - Edgar Allan Poe
  • dom casmurro - Machado de Assis
  • a subjectividade por vir - Slavoj Zizek
  • a campânula de vidro - Sylvia Plath
  • o assalto - Reinaldo Arenas
  • xix poemas - e.e. cummings
  • Vigílias - Al Berto
  • pastagens do céu - John Steinbeck
  • Pela Água - Sylvia Plath
  • Budapeste - Chico Buarque
  • O homem duplicado - José Saramago
  • O nome da rosa - Humberto Eco
  • O retrato de Dorian Gray - Oscar Wilde
  • 1984 - George Orwell
  • Ariel - Sylvia Plath
  • Mrs Dalloway - Virginia Woolf