quinta-feira, 2 de julho de 2009
fôlego
prendemos o fumo
na respiração, nas próprias árvores.
é um antibiótico agnóstico
para suster os olhos apenas
pelos nervos. sem músculos.
ou vasos. vejo na mesma. os
carros que passam trombudos
como se lhes estivessem a roubar
o mundo. inalamos ou inalámos
maiusculamente como se fôssemos
letras que não contassem o tempo.
ou música que não se gastasse.
e o sangue renova-se automaticamente,
pudesse eu vê-lo, zumbindo
como uma resistência. sem
transcendência ou mistério, somos
uma espécie de raiz antiga, sem
nome. desejando a
superfície.
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Quem sou eu
letra
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- A Raposa Azul - Sjón
- o ano da morte de ricardo reis - José Saramago
- estorvo - Chico Buarque
- Lavoura Arcaica - Raduan Nassar
- o rei peste - Edgar Allan Poe
- dom casmurro - Machado de Assis
- a subjectividade por vir - Slavoj Zizek
- a campânula de vidro - Sylvia Plath
- o assalto - Reinaldo Arenas
- xix poemas - e.e. cummings
- Vigílias - Al Berto
- pastagens do céu - John Steinbeck
- Pela Água - Sylvia Plath
- Budapeste - Chico Buarque
- O homem duplicado - José Saramago
- O nome da rosa - Humberto Eco
- O retrato de Dorian Gray - Oscar Wilde
- 1984 - George Orwell
- Ariel - Sylvia Plath
- Mrs Dalloway - Virginia Woolf
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