Extenuaste-me. Como me extenuam as vozes que me chegam ao encéfalo.
São tantas.
São tantas e mesmo assim não conseguem. Sequer (rio). Não conseguem sequer
preencher o estreito canal que tenho entre os olhos e a consciência.
Uma vez disseram-me que escrevo como tu. E nesse dia não consegui
sequer (outra vez) discernir onde começava a voz que lentamente me esvaziava.
Escorri durante todos os segundos que consegui conter.
Até ser nada. Sequer (agora é um vício).
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Quem sou eu
letra
- Antes que Anoiteça - Reinaldo Arenas
- A Raposa Azul - Sjón
- o ano da morte de ricardo reis - José Saramago
- estorvo - Chico Buarque
- Lavoura Arcaica - Raduan Nassar
- o rei peste - Edgar Allan Poe
- dom casmurro - Machado de Assis
- a subjectividade por vir - Slavoj Zizek
- a campânula de vidro - Sylvia Plath
- o assalto - Reinaldo Arenas
- xix poemas - e.e. cummings
- Vigílias - Al Berto
- pastagens do céu - John Steinbeck
- Pela Água - Sylvia Plath
- Budapeste - Chico Buarque
- O homem duplicado - José Saramago
- O nome da rosa - Humberto Eco
- O retrato de Dorian Gray - Oscar Wilde
- 1984 - George Orwell
- Ariel - Sylvia Plath
- Mrs Dalloway - Virginia Woolf
Nenhum comentário:
Postar um comentário