
a felicidade é uma coisa que não se sente nunca
não se pode sentir.
não sendo fatal é extraordinariamente viciante
e quando sentida em demasia torna-se altamente tóxica
causando danos irreparáveis.
a felicidade devia ser proibida
uma vez que não nos torna lúcidos nem conscientes do perigo
que corremos e faz-nos esperar demoradamente cheios de esperança
de que o nosso conceito de felicidade se concretize.
a felicidade devia ser abolida porque é muito cansativa
e repetitiva e sugestiva e receptiva e divertida e competitiva
que chega a raiar a própria iluminação de todo o ser
(se ela não for a própria iluminação de todo o ser).
a felicidade havia de ser morta
assim nunca teríamos que saber o peso da sua ausência.
não se pode sentir.
não sendo fatal é extraordinariamente viciante
e quando sentida em demasia torna-se altamente tóxica
causando danos irreparáveis.
a felicidade devia ser proibida
uma vez que não nos torna lúcidos nem conscientes do perigo
que corremos e faz-nos esperar demoradamente cheios de esperança
de que o nosso conceito de felicidade se concretize.
a felicidade devia ser abolida porque é muito cansativa
e repetitiva e sugestiva e receptiva e divertida e competitiva
que chega a raiar a própria iluminação de todo o ser
(se ela não for a própria iluminação de todo o ser).
a felicidade havia de ser morta
assim nunca teríamos que saber o peso da sua ausência.
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