de ouro eu oiço vozes que palpitam
em cima dos meus ombros folgando o meu peso
e o peso de todas as palavras que existem
de mim escapa uma fúria incolor um fruto qualquer
sem qualquer odor que escondo num lugar remoto
a minha vergonha é agora também uma escarpa assim
densa imensa uma sentença suspensa em mim
no lugar que todos os órgãos deviam ocupar
de ouro é o ar que me ocupa o espaço
por dentro comendo-me sem reservas o calor
sem filtro vácuo engrenagem motor ou velocidade
entre mim e eu próprio não existe qualquer intimidade.
em cima dos meus ombros folgando o meu peso
e o peso de todas as palavras que existem
de mim escapa uma fúria incolor um fruto qualquer
sem qualquer odor que escondo num lugar remoto
a minha vergonha é agora também uma escarpa assim
densa imensa uma sentença suspensa em mim
no lugar que todos os órgãos deviam ocupar
de ouro é o ar que me ocupa o espaço
por dentro comendo-me sem reservas o calor
sem filtro vácuo engrenagem motor ou velocidade
entre mim e eu próprio não existe qualquer intimidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário