a noite pára e já não a sei de outra forma,
interminavelmente como ruídos na minha pele,
depois de adormecer. como se morrer fosse
só mais um minuto e depois acabasse.
debaixo de um lençol, escondida atrás de uma porta,
cansada, à sombra de uma árvore. vejo-a, sempre,
é uma lente, é a lente pela qual consigo
manter-me dentro de mim mesmo.
espera-me,
inesperadamente, porque o mistério que contém
não é mais do que ser surpresa, não é mais
do que um alívio do peso que é ser.
interminavelmente como ruídos na minha pele,
depois de adormecer. como se morrer fosse
só mais um minuto e depois acabasse.
debaixo de um lençol, escondida atrás de uma porta,
cansada, à sombra de uma árvore. vejo-a, sempre,
é uma lente, é a lente pela qual consigo
manter-me dentro de mim mesmo.
espera-me,
inesperadamente, porque o mistério que contém
não é mais do que ser surpresa, não é mais
do que um alívio do peso que é ser.
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