terça-feira, 3 de fevereiro de 2009


eu não quero partir de um passado que nunca existiu
perder ou ganhar uma consciência que me atenua
os actos não me quero sentir observado por mim
mesmo ou sequer separado ausente envidraçado
numa idade que não é a minha não me apetece
outra vez o jogo da sorte da vida ou da morte não quero
ser constituinte apenas de um fio devidamente enrolado
não quero e não posso porque não tenho passado.

Nenhum comentário:

letra

  • Antes que Anoiteça - Reinaldo Arenas
  • A Raposa Azul - Sjón
  • o ano da morte de ricardo reis - José Saramago
  • estorvo - Chico Buarque
  • Lavoura Arcaica - Raduan Nassar
  • o rei peste - Edgar Allan Poe
  • dom casmurro - Machado de Assis
  • a subjectividade por vir - Slavoj Zizek
  • a campânula de vidro - Sylvia Plath
  • o assalto - Reinaldo Arenas
  • xix poemas - e.e. cummings
  • Vigílias - Al Berto
  • pastagens do céu - John Steinbeck
  • Pela Água - Sylvia Plath
  • Budapeste - Chico Buarque
  • O homem duplicado - José Saramago
  • O nome da rosa - Humberto Eco
  • O retrato de Dorian Gray - Oscar Wilde
  • 1984 - George Orwell
  • Ariel - Sylvia Plath
  • Mrs Dalloway - Virginia Woolf