sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

As Regras


entre os pés uma memória deslocada qualquer membro
revela um propósito verdadeiramente solitário uma membrana
que finge voluntariosamente um caminho que nunca foi
percorrido a história é contada e recontada tantas vezes quantas
se inspiram as locomoções de cada polegar instintivamente
é procurada uma língua inexistente quase que demente
esse sofrimento de origem desconhecida qualquer vontade
é reflectida sem ponto de entrada ou de partida somente
rebelião intrínseca de cada sentido dividido à mais ínfima
intenção como se a vida não fizesse sentido só porque
acaba.

Nenhum comentário:

letra

  • Antes que Anoiteça - Reinaldo Arenas
  • A Raposa Azul - Sjón
  • o ano da morte de ricardo reis - José Saramago
  • estorvo - Chico Buarque
  • Lavoura Arcaica - Raduan Nassar
  • o rei peste - Edgar Allan Poe
  • dom casmurro - Machado de Assis
  • a subjectividade por vir - Slavoj Zizek
  • a campânula de vidro - Sylvia Plath
  • o assalto - Reinaldo Arenas
  • xix poemas - e.e. cummings
  • Vigílias - Al Berto
  • pastagens do céu - John Steinbeck
  • Pela Água - Sylvia Plath
  • Budapeste - Chico Buarque
  • O homem duplicado - José Saramago
  • O nome da rosa - Humberto Eco
  • O retrato de Dorian Gray - Oscar Wilde
  • 1984 - George Orwell
  • Ariel - Sylvia Plath
  • Mrs Dalloway - Virginia Woolf